Título : | Parceria estratégica entre Brasil e Argentina: cooperação nuclear e integração sul-americana no século XXI | Tipo de documento: | documento electrónico | Autores: | Jéssica Maria Grassi, Autor ; Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Foz de Iguaçu, Brasil), Editor científico | Fecha de publicación: | 2019 | Número de páginas: | 167 p | Nota general: | Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial para obtenção do título de Mestra em Integração Contemporânea da América Latina.
PDF034 | Idioma : | Portugués | Etiquetas: | Parceria Estratégica Aliança Integração América do Sul Cooperação Nuclear | Resumen: | Esta dissertação de mestrado objetiva investigar o desenvolvimento da parceria estratégica entre Brasil e Argentina, com ênfase em dois eixos considerados essenciais nesta parceria, a cooperação no âmbito nuclear e a integração regional no âmbito do Cone Sul e da América do Sul. Parte-se da premissa de que a consolidação da cooperação nuclear nos anos 1980 foi um fator crucial por reduzir as rivalidades e desconfianças mútuas entre Brasil e Argentina, pondo fim à um longo ciclo de disputas geopolíticas regionais, especialmente devido ao caráter sensível e dual da tecnologia nuclear. Considera-se como pressuposto que este processo de aproximação viabilizou a construção e consolidação de uma parceria estratégica, que, por sua vez, foi essencial para o aprofundamento do processo integracionista na América do Sul, tendo como grande exemplo a criação do Mercosul. Com a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner ocorreu um novo ciclo de aproximação entre os dois países, levando à renovação da parceria, retomando projetos conjuntos na área nuclear, bem como retomando e aprofundando os ideais integracionistas de José Sarney e Raúl Alfonsín. Apesar das divergências e desentendimentos no período analisado, a permanência da parceria possibilitou a consolidação e aprofundamento de mecanismos de integração e coordenação política na América do Sul. Nos anos 2000, destacou-se os avanços nos processos de institucionalização da integração regional com o aprofundamento do Mercosul e a criação da Unasul. Destarte, a parceria estratégica entre Brasil e Argentina é compreendida como o núcleo duro da integração regional, considerando também que a integração passou a exercer um papel retroalimentador das relações bilaterais. Esta dissertação verificou que a cooperação nuclear entre Brasil e Argentina tornou possível um processo de cooperação voltado para o desenvolvimento científico e tecnológico conjunto. É possível concluir que a energia nuclear apresenta grande potencial para impulsionar o desenvolvimento autônomo destes países e da América do Sul. A análise da evolução desta cooperação permitiu verificar que ocorreu uma relativa estagnação da cooperação nos anos 1990, tendo sido retomada nos anos 2000. Destaca-se que atualmente encontram-se em construção os reatores RMB e RA-10, ambos frutos deste ciclo recente de cooperação tecnológica e da retomada dos programas de geração de energia e materiais nucleares por ambos os países. Contudo, nota-se também que a cooperação nuclear avançou mais lentamente do que a produção de documentos, acordos, declarações e demonstrações de intenções dos governos.
***
Esta tesis de maestría se propone como objetivo investigar la evolución de la asociación (parceria) estratégica de Brasil y Argentina, con énfasis en dos ejes considerados esenciales en esta asociación, la cooperación en el ámbito nuclear y la integración regional en el ámbito del Cono Sur y de América del Sur. Se parte de la premisa de que la consolidación de la cooperación nuclear en los años 1980 fue un factor crucial por reducir las rivalidades y desconfianzas mutuas entre Brasil y Argentina, poniendo fin a un largo ciclo de disputas geopolíticas regionales, especialmente debido al carácter sensible y dual de la tecnología nuclear. Se considera como presupuesto que este proceso de aproximación viabilizó la construcción y consolidación de una asociación estratégica que, a su vez, fue esencial para la profundización del proceso integracionista en América del Sur, teniendo como gran ejemplo la creación del Mercosur. Con la Presidencia de Luiz Inácio Lula da Silva y Néstor Kirchner se produjo un nuevo ciclo de aproximación entre los dos países, llevando a la renovación de la asociación, retomando proyectos conjuntos en el área nuclear, así como retomando y profundizando los ideales integracionistas de José Sarney y Raúl Alfonsín. A pesar de las divergencias y desentendimientos en el período analizado, la permanencia de la asociación posibilitó la consolidación y profundización de mecanismos de integración y coordinación política en América del Sur. En los años 2000, se destacaron los avances en los procesos de institucionalización de la integración regional con la profundización del Mercosur y la creación de la Unasur. De este modo, la asociación estratégica entre Brasil y Argentina es comprendida como el núcleo duro de la integración regional, considerando también que la integración pasó a ejercer un papel retroalimentador de las relaciones bilaterales. Esta tesis de maestría verificó que la cooperación nuclear entre Brasil y Argentina hizo posible un proceso de cooperación orientado hacia el desarrollo científico y tecnológico conjunto. Es posible concluir que la energía nuclear presenta un gran potencial para impulsar el desarrollo autónomo de estos países y de América del Sur. El análisis de la evolución de esta cooperación permitió comprobar que se produjo un relativo estancamiento de la cooperación en los años 1990 y se reanudó en los años 2000. Se destaca que actualmente se encuentran en construcción los reactores RMB y RA-10, ambos frutos de este ciclo reciente de la cooperación tecnológica y de la reanudación de los programas de generación de energía y materiales nucleares por ambos países. Sin embargo, se observa también que la cooperación nuclear avanzó más lentamente que la producción de documentos, acuerdos, declaraciones y demostraciones de intenciones de los gobiernos | Fecha de ingreso : | 26/08/2020 | En línea: | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/4916 | Link: | http://www.tprmercosur.org/pmb/opac_css/index.php?lvl=notice_display&id=11515 |
Parceria estratégica entre Brasil e Argentina: cooperação nuclear e integração sul-americana no século XXI [documento electrónico] / Jéssica Maria Grassi, Autor ; Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Foz de Iguaçu, Brasil), Editor científico . - 2019 . - 167 p. Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial para obtenção do título de Mestra em Integração Contemporânea da América Latina.
PDF034 Idioma : Portugués Etiquetas: | Parceria Estratégica Aliança Integração América do Sul Cooperação Nuclear | Resumen: | Esta dissertação de mestrado objetiva investigar o desenvolvimento da parceria estratégica entre Brasil e Argentina, com ênfase em dois eixos considerados essenciais nesta parceria, a cooperação no âmbito nuclear e a integração regional no âmbito do Cone Sul e da América do Sul. Parte-se da premissa de que a consolidação da cooperação nuclear nos anos 1980 foi um fator crucial por reduzir as rivalidades e desconfianças mútuas entre Brasil e Argentina, pondo fim à um longo ciclo de disputas geopolíticas regionais, especialmente devido ao caráter sensível e dual da tecnologia nuclear. Considera-se como pressuposto que este processo de aproximação viabilizou a construção e consolidação de uma parceria estratégica, que, por sua vez, foi essencial para o aprofundamento do processo integracionista na América do Sul, tendo como grande exemplo a criação do Mercosul. Com a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner ocorreu um novo ciclo de aproximação entre os dois países, levando à renovação da parceria, retomando projetos conjuntos na área nuclear, bem como retomando e aprofundando os ideais integracionistas de José Sarney e Raúl Alfonsín. Apesar das divergências e desentendimentos no período analisado, a permanência da parceria possibilitou a consolidação e aprofundamento de mecanismos de integração e coordenação política na América do Sul. Nos anos 2000, destacou-se os avanços nos processos de institucionalização da integração regional com o aprofundamento do Mercosul e a criação da Unasul. Destarte, a parceria estratégica entre Brasil e Argentina é compreendida como o núcleo duro da integração regional, considerando também que a integração passou a exercer um papel retroalimentador das relações bilaterais. Esta dissertação verificou que a cooperação nuclear entre Brasil e Argentina tornou possível um processo de cooperação voltado para o desenvolvimento científico e tecnológico conjunto. É possível concluir que a energia nuclear apresenta grande potencial para impulsionar o desenvolvimento autônomo destes países e da América do Sul. A análise da evolução desta cooperação permitiu verificar que ocorreu uma relativa estagnação da cooperação nos anos 1990, tendo sido retomada nos anos 2000. Destaca-se que atualmente encontram-se em construção os reatores RMB e RA-10, ambos frutos deste ciclo recente de cooperação tecnológica e da retomada dos programas de geração de energia e materiais nucleares por ambos os países. Contudo, nota-se também que a cooperação nuclear avançou mais lentamente do que a produção de documentos, acordos, declarações e demonstrações de intenções dos governos.
***
Esta tesis de maestría se propone como objetivo investigar la evolución de la asociación (parceria) estratégica de Brasil y Argentina, con énfasis en dos ejes considerados esenciales en esta asociación, la cooperación en el ámbito nuclear y la integración regional en el ámbito del Cono Sur y de América del Sur. Se parte de la premisa de que la consolidación de la cooperación nuclear en los años 1980 fue un factor crucial por reducir las rivalidades y desconfianzas mutuas entre Brasil y Argentina, poniendo fin a un largo ciclo de disputas geopolíticas regionales, especialmente debido al carácter sensible y dual de la tecnología nuclear. Se considera como presupuesto que este proceso de aproximación viabilizó la construcción y consolidación de una asociación estratégica que, a su vez, fue esencial para la profundización del proceso integracionista en América del Sur, teniendo como gran ejemplo la creación del Mercosur. Con la Presidencia de Luiz Inácio Lula da Silva y Néstor Kirchner se produjo un nuevo ciclo de aproximación entre los dos países, llevando a la renovación de la asociación, retomando proyectos conjuntos en el área nuclear, así como retomando y profundizando los ideales integracionistas de José Sarney y Raúl Alfonsín. A pesar de las divergencias y desentendimientos en el período analizado, la permanencia de la asociación posibilitó la consolidación y profundización de mecanismos de integración y coordinación política en América del Sur. En los años 2000, se destacaron los avances en los procesos de institucionalización de la integración regional con la profundización del Mercosur y la creación de la Unasur. De este modo, la asociación estratégica entre Brasil y Argentina es comprendida como el núcleo duro de la integración regional, considerando también que la integración pasó a ejercer un papel retroalimentador de las relaciones bilaterales. Esta tesis de maestría verificó que la cooperación nuclear entre Brasil y Argentina hizo posible un proceso de cooperación orientado hacia el desarrollo científico y tecnológico conjunto. Es posible concluir que la energía nuclear presenta un gran potencial para impulsar el desarrollo autónomo de estos países y de América del Sur. El análisis de la evolución de esta cooperación permitió comprobar que se produjo un relativo estancamiento de la cooperación en los años 1990 y se reanudó en los años 2000. Se destaca que actualmente se encuentran en construcción los reactores RMB y RA-10, ambos frutos de este ciclo reciente de la cooperación tecnológica y de la reanudación de los programas de generación de energía y materiales nucleares por ambos países. Sin embargo, se observa también que la cooperación nuclear avanzó más lentamente que la producción de documentos, acuerdos, declaraciones y demostraciones de intenciones de los gobiernos | Fecha de ingreso : | 26/08/2020 | En línea: | https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/4916 | Link: | http://www.tprmercosur.org/pmb/opac_css/index.php?lvl=notice_display&id=11515 |
|